UMA PEDRA FORA DO CAMINHO
Até chegar no diagnóstico sofri muito, passei muito mal, comecei a pensar pra comer. Como descobri? Fazendo reeducação alimentar com nutricionista.
Quem tem problemas na vesícula não pode consumir castanhas e mais uma série de alimentos que contém muito óleo, e nessa reeducação, entraram várias oleaginosas, que ajudaram a piorar a situação e as crises serem mais frequentes.
As dores são como de parto, terríveis, e eu já estava num estágio de dor que só o "PACO" aliviava o quadro.Indicação médica: CIRURGIA!
Depois de um ano de exames e consultas, tentando fugir dessa cirurgia, cheguei ao dia D, onde tiraria a "pedra do caminho", e, tirando meu pavor de agulhas, correu tudo bem. A recuperação foi excelente, e estou quase de volta a academia, que por incrível que pareça ( mesmo não sendo assídua,,) estou sentindo falta.
Agora em outubro comemoro 3 anos de reeducação alimentar, aprendendo todo dia um pouquinho mais sobre meu corpo e suas reações aos alimentos, muita diferença na balança? Não, por enquanto só 13 kilos eliminados de vez.
A reeducação é um processo diário, e sem data para acabar, e nessa minha batalha em favor da saúde (sim, faço isso somente pela saúde, gosto e respeito meu corpo) não podemos nos dar ao luxo de usar determinado alimento só porque não estamos em casa, para não desagradar nosso anfitrião.
Leio, vejo, e ouço inúmeros relatos de dietas mirabolantes, suplementos, remédios, enfim, e não tenho boas recordações da época em que eu era adepta, no final eu sempre voltava ao peso original.
A vida depois da retirada de vesícula é uma surpresa. Já tive períodos tranquilos e estou numa semana terrível de má digestão, solução? Acredito que seja nova e redundantemente o cuidado com o que consumo.
Fácil? Não é, mas é necessário. Cuidar de você mesmo é uma tarefa árdua, hoje fico observando o que vou cozinhar, como vou cozinhar, porque sei as consequências se fizer algo errado nas panelas (risos).
Não existem formulas milagrosas, precisamos ter ou pelo menos aprender a ser disciplinados em tudo, principalmente na alimentação, pois ela é o combustível para o bom funcionamento da nossa máquina (nosso corpo).
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